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Educação infantil em foco — #9

 Apresentação de Christiane Angelotti

Durante o processo de aprendizagem da escrita, o trabalho com objetos significativos para a criança contribuirá para o desenvolvimento da alfabetização. Quando a criança  percebe que os textos estão ligados a assuntos de seu cotidiano, seu interesse é estimulado, pois entende que a língua escrita tem significado em sua realidade imediata.

Dando continuidade à sua coluna em nosso site, Lauri Cericato compartilha mais algumas dicas práticas e simples para que você possa propiciar um ambiente alfabetizador também em casa.

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

35. Leia para ele desde bebê, com entonação e emoção. Leia mais de uma vez o mesmo livro. Isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, passando as páginas do livro corretamente.

36. Faça da leitura um momento de prazer – com suco e pipoca, por exemplo.

37. Estimule à escrita. Faça os convites de aniversário com ele desde o primeiro ano, mostrando onde colocar o nome dele, o nome do convidado, o local, a hora, a data.

38. Escreva cartões de presentes ou de agradecimento com seu filho.

Se tiver dúvidas, mande suas perguntas para o email:
paraeducar.contato@gmail.com.

Lauri Cericato
Pai, educador, editor, consultor e palestrante na área de Educação.
Filósofo, Historiador e Pedagogo.

Educação infantil em foco — #8

Crie um ambiente alfabetizador também em casa

Apresentação de Christiane Angelotti

Aprender a ler e escrever vai além do letramento realizado pela escola. A criança vive em um mundo letrado, cercada por estímulos que podem, ou não, aguçar sua curiosidade favorecendo seu processo de aprendizagem.

O educador Paulo Freire propunha que a leitura de mundo é um processo muito anterior à leitura escrita, formada por uma infinidade de experiências e vivências socioculturais as quais somos sujeitados e imersos.

Esse aprendizado acontece por meio da observação, escuta, experiências e exploração. É através de trocas e do relacionamento com o outro no meio em que vive que a criança aprende o significado da vida em sociedade, sua cultura e regras. É por esta razão que educadores dizem que o mundo inteiro é uma sala de aula.

Segundo Ana Teberosky, psicóloga e psicopedagoga, especialista em Psicologia da Educação, o ambiente alfabetizador é aquele em que há uma cultura letrada, com livros, textos digitais ou em papel, um mundo de escritos que circulam socialmente. A comunidade que usa a todo momento esses escritos, que faz circular ideias que eles contêm, é chamada comunidade alfabetizadora.

Dando continuidade à sua coluna em nosso site, Lauri Cericato compartilha dicas práticas e simples para que você possa propiciar um ambiente alfabetizador também em casa.

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

21. Espalhe livros, revistas e jornais pela casa. Compre almanaques que tenham caça-palavras e palavras cruzadas.

22. Coloque um quadro de recados em casa e anote mensagens nele.

23. Mantenha lápis, giz de cera e papel pela casa. Estimule o uso.

24. Peça ajuda à criança para fazer a lista do supermercado e para escrever a amigos e parentes.

25. Monte uma biblioteca em casa. Não selecione apenas livros com pouco texto.

26. Dê o exemplo. A premissa básica de uma família alfabetizadora é dar o exemplo. Não faz sentido os pais esperarem que seu filho tenha interesse pela leitura se eles mesmos não tiverem.

27. Sempre que ler algo interessante em um livro ou uma revista, compartilhe com seu filho e convide-o a ler junto.

28. Comente com seu filho sobre o livro que você está lendo. Use a linguagem que ele possa entender.

29. Crie atividades alfabetizadoras. Quando escrever cartas, e-mails e bilhetes peçam para ele ajudar.

30. Procure mostrar ao seu filho exemplos de como a leitura e a escrita são importantes para a vida.

31. Estimule seu filho a ler tudo o que for escrito: rótulos, embalagens, cartazes,placa de carro, outdoors, letreiros etc.

32. Frequentem livrarias próximas de sua casa.

33. Ofereça livros e histórias. Dê livros ou revistas simples para que ele comece a ver e a ler sozinho (no começo, prefira os de letra de forma).

34. Deixe os livros à mão para ele folhear e inventar histórias quando quiser.

Se tiver dúvidas, mande suas perguntas para o email: paraeducar.contato@gmail.com.

Lauri Cericato
Pai, educador, editor, consultor e palestrante na área de Educação.
Filósofo, Historiador e Pedagogo.

Educação infantil em foco — #7

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Quando a criança passa da Educação Infantil para o Ensino Fundamental é necessário um período de adaptação?

Lauri Cericato responde perguntas dos leitores:

A passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental é um momento importante tanto para as crianças quanto para os adultos.  A ideia que se tem é que, ao finalizar a Educação Infantil se muda para uma etapa de aprendizagem mais séria e com alto grau de exigência.  Muitos pais evidenciam em fala essa nova realidade: “Agora, você terá que estudar. Não vai mais à escola para brincar”.

Uma parte desse pensamento está correto. Porém, outra não. É evidente que no Ensino Fundamental as ações nas quais gastaremos mais ou menos tempo se invertem, porém não devem desaparecer. Os professores continuam dando suporte no que for necessário, mas cresce a autonomia dos estudantes.

Para minimizar impactos nesse processo, os professores podem ter algumas atitudes-chave:  dizer quais são as modificações que serão realizadas no ensino fundamental, contar o que será mantido, pedir às crianças que compartilhem suas dúvidas e medos em relação à mudança de maneira a estabelecer um diálogo aberto com a criança.

Se bem articuladas essas ações, a tendência é de facilidade à adaptação. É importante que os pais tenham clareza deste processo, pois serão aliados na adaptação.

Dicas do Para Educar para facilitar a adaptação:
  • Contar para as crianças e para os pais como se dará o processo – As informações devem ser as mesmas.
  • O professor deve relatar para ambos, pais e alunos, como é a rotina de trabalho na Educação Fundamental.
  • Nas últimas semanas do ano letivo da Educação Infantil, agendar uma visita nos novos espaços do Ensino Fundamental que as crianças frequentarão durante o próximo ano, ressaltando de que maneiras esses locais serão utilizados para proporcionar a aprendizagem, se julgar importante estimule a conversa entre os alunos.
  • Lembrar aos pais que elas ainda são crianças e, portanto, a rotina será inicialmente muito semelhante a da Educação Infantil e posteriormente ocorrerá a ampliação da exigência.
  • A alteração na rotina é apenas a necessária, portanto, manter a grade de horários, evidenciando o que será mantido, como período do lanche, intervalo e brincadeiras.
  • Organizar um documento com as regras e combinados realizados, orientando o papel do adulto no acompanhamento do desenvolvimento da criança.
  • Deixar o espaço aberto para os pais para em caso de dúvida ou inquietação, procurarem a coordenação ou o professor.

Dada a importância do assunto, a nova BNCC — Base Nacional Comum Curricular apresenta um texto:

A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
[Página 51 no link: http://bit.ly/2EDQgEA]

Recomendo a leitura.

Se tiver dúvidas, mande suas perguntas para paraeducar.contato@gmail.com.

Lauri Cericato
Pai, educador, editor, consultor e palestrante na área de Educação.
Filósofo, Historiador e Pedagogo.

Educação infantil em foco — #6

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Desfralde é papel da escola?

Lauri Cericato responde perguntas dos leitores:

Sim e não! Essa é uma função dos pais e não deve ser transferida totalmente para a escola e nem ser encarada como um peso pela família. O momento de desfralde requer atenção individualizada.

Idealmente o desfralde deve ser feito em casa, porém, é essencial a importância da escola como parceira.

No ambiente da escola ao perceber que a criança está em condições de iniciar o desfralde é preciso que o processo seja pensado junto com os pais. Do mesmo modo, a família deve comunicar a escola quando tem a intenção de dar início ao processo.

Dicas do Para Educar de como encaminhar o processo de desfraldamento:
  • Entender o tempo de desfralde de cada criança e estágio do desenvolvimento em que ela se encontra. O professor deve registrar no portifólio da criança cada pequena conquista, mas sem fazer grande alarde, pois isso o expõe diante dos colegas em relação àquilo que antes ele não conseguia fazer.
  • Adequação do banheiro adaptado às necessidades das crianças (com vaso sanitário infantil, pias baixas, portas acessíveis.
  • Ter um adulto para acompanhar a criança no banheiro, para oferecer-lhe suporte na higiene. Isso pode ser pensado desde a troca das fraldas até lavar as mãos e etc.
  • Evitar comparações ou punição à criança que não desfraldou ou que teve retrocessos. Além dessas situações poderem se configurar como bullying, elas podem incutir na criança a ideia de incompetência ou fracasso e, assim, afetar seu desenvolvimento cognitivo, social e emocional.

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Lauri Cericato
Pai, educador, editor, consultor e palestrante na área de Educação.
Filósofo, Historiador e Pedagogo.

Educação infantil em foco — #5

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Mordidas na educação infantil. O que fazer? O que significa?

Lauri Cericato responde perguntas dos leitores:

Mordidas? Essas ocorrências são naturais na Educação Infantil, porém não isenta a escola e os professores de fazer de tudo para que não se repitam. A mordida é uma agressão, provoca dor e deixa marca. Por isso, precisa ser combatida.

Para resolver a situação, o primeiro passo é identificar as situações em que acontece e seu significado: pode ser demonstração de carinho — por vezes, aprendida em casa, com os pais — ou de interesse pelo colega, disputa por brinquedo, irritabilidade, tédio e até um meio de chamar a atenção. Esta é a fase da exploração do mundo que ocorre por meio da via oral. 

Dicas do Para Educar de como encaminhar:
  • Transparência nas conversas. Reúna as famílias envolvidas e explique que as mordidas são comuns na Educação Infantil, mas que a escola está comprometida em evitá-las. Explique as intervenções feitas nesse sentido.
  • Conversar com as crianças envolvidas. Quando a mordida ocorre, acalme a vítima e, em seguida, explique para a outra criança que mordeu que seu ato resultou em dor e choro, mesmo sem a intenção de machucar. Assim, todos vão compreendendo que morder não é uma boa forma de se expressar.
  • Observar a repetição. A criança que mordeu deve seguir brincando com as demais. Fique próximo, redobrando a atenção e propondo novas formas de brincar. Jamais coloque a criança de castigo.

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Educação infantil em foco — #4

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Dando continuidade à nossa coluna sobre educação infantil, colocamos a seguir as dicas desta semana.

16. Converse sobre o dia dele(a), sem enchê-lo(a) de perguntas. Deixe que ele(a) conte o que quiser e siga com a conversa a partir das situações reveladas.

17. Conte as suas experiências escolares e vivências diárias de maneira que elas façam sentido para o universo de seu filho.

18. Escola. A facilidade ou dificuldade que uma criança tem para se alfabetizar está intimamente relacionada ao exemplo dos pais e ao ambiente familiar.

19. Crie um ambiente alfabetizador. Tenha a disposição recursos que facilitem a alfabetização. 

20. Sua casa também ensina a ler e escrever. Isso acontece quando você a transforma em um ambiente alfabetizador, onde o material escrito tem espaço e função. Isso familiariza a criança com as letras e a estimula a valorizá-las.





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Lauri Cericato
Pai, educador, editor, consultor e palestrante na área de Educação.
Filósofo, Historiador e Pedagogo.

Educação infantil em foco — #3

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Dando continuidade à nossa coluna sobre educação infantil, colocamos a seguir as dicas desta semana.

11. Eduque dentro de casa. Crie uma rotina também em casa. Mantenha um horário regular para seu filho se alimentar, tomar banho e ir para a cama.

12. Preserve as conquistas de autonomia. Não coloque fraldas ou ofereça mamadeira e chupeta se ele já não usa mais esses recursos na escola.

13. Fale normalmente com seu filho, sem diminutivos ou infantilizações.

14. Leia histórias, capriche na interpretação. Tom de voz, interpretação. Leia quantas vezes ele solicitar a mesma história.

15. Acompanhe o dia a dia. Leia a agenda de seu filho diariamente.

Semana que vem tem mais.

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Educação infantil em foco — #2

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Lauri Cericato responde as perguntas enviadas por nossos leitores.

P: Quanto tempo leva para a criança se adaptar na educação infantil?

R: Não há tempo determinado para esta adaptação. O que normalmente se espera é que seja entre uma a duas semanas, podendo chegar a três, no processo natural de adaptação. Mas depende de cada criança. Alguns fatores podem influenciar neste processo de adaptação, por exemplo: Se a criança convive apenas com a família (adultos) a possibilidade de ter maior dificuldade de adaptação é grande. Se é uma criança que convive com outras crianças no círculo social a tendência é de uma adaptação mais simples.

Educação infantil em foco — #1

Por Lauri Cericato
Educador, consultor, palestrante e diretor editorial

Hoje sabe-se que a escola infantil não é apenas um lugar onde se deixa os filhos enquanto se vai para o trabalho, mas, sim, um espaço educador decisivo — com a família envolvida para que a criança tire o máximo proveito dele.

A participação da família nessa fase tem características próprias, que diferem daquelas exigidas nos demais anos da educação básica. É uma das etapas mais difíceis de escolarização. Quem tem filho sabe o quão difícil é fazer esse processo de socialização. Medo, angústia, incertezas...

Pensando nisso, reuni algumas dicas sobre o tema aqui no site Para Educar.