Nossa seção Dicas #18 é especial
para um momento do mundo em que vivemos tempos de confinamento por causa da
pandemia do coronavírus, causador da COVID-19.
É extremamente importante para a
nossa saúde mental que não nos sintamos sozinhos, que possamos nos inspirar,
sonhar e assim nos fortalecermos. As crianças conseguem isso através da
brincadeira. O brincar cura muita coisa.
Nestes tempos de confinamento em
que as crianças estão longe da escola e do convívio social com outras crianças
e adultos é bom termos alguns recursos extras, pois nem semprea criançatem com quem brincar, pode ficar entediada e os adultos ao redor, na
maioria das vezes, tem de trabalhar.
Sabemos quenão é bom para o desenvolvimento da criança
que ela fique somente em frente às telas, seja de computador, TV, celulares.
Porém, é possível dosarmos essa oferta às crianças e enriquecermos o acesso procurando
recursos de qualidade. Há programas no Youtube, jogos, aplicativos de alta
qualidade disponíveis por aí, então que tal aproveitar os bons conteúdos
disponibilizados nas telinhas?
O BRINCAR NA DIFERENÇA: UM OLHAR PARA AS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
Para refletir- Inclusão
Daqueles diálogos essenciais para pais e educadores.
“Precisamos transformar o encontro com as barreiras em possibilidades de discussão e reflexão”, comentou Meire Cavalcante, afirmando que o debate sobre inclusão deve focar na barreira, e jamais na deficiência. “Se assim o fizermos, poderemos caminhar para um mundo verdadeiramente inclusivo, em que não precisaremos mais falar sobre inclusão”.
O sétimo encontro da série ‘Diálogos do Brincar’, realizado no dia 15 de setembro de 2016, contou com a presença da especialista em Educação e Inclusão, Meire Cavalcante. O encontro é promovido pelo Território do Brincar.
Para refletir - Inclusão Na inclusão há a preocupação de que os alunos sejam tratados
com igualdade, carinho e respeito, como pessoas únicas que são.
“A inclusão educacional constitui a prática mais recente no
processo de universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que
visam à aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de
cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da
diversidade humana.
Segundo Sanchez (2005) "a filosofia da inclusão defende
uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto
comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos,
sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais
(com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os
alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado
e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social."
Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que
cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de
direito que exige para si. Esta concepção permite concluir que o conceito de
inclusão engloba também aqueles que de certa forma são excluídos da sociedade e
não somente alunos com deficiências.
Sendo assim, a educação inclusiva abrange também alunos
acometidos de alguma doença ou impossibilidade, alunos oriundos de populações
nômades e etnias, além dos alunos em situação de risco, entre outros.”
Fonte: (vale
a pena acessar para conhecer mais sobre o tema)
O programa Território do Brincar é um trabalho de pesquisa, documentação e sensibilização sobre a cultura da infância brasileira, coordenado pela educadora Renata Meirelles e pelo documentarista David Reeks e correalizado pelo Instituto Alana. O trabalho realizado no site é fruto de pesquisas e viagens de seus realizadores com o intuito de conhecer diversas infâncias brasileiras. O registro dessa jornada – em filmes, fotos, textos e áudios – se transformou em publicações, documentários, exposições e diálogos sobre a infância brasileira.
A Parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Muitas parlendas são muito antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro e representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Curta-metragem conta a história do primeiro dia de aula de uma menina com paralisia cerebral
Em Por que Heloísa?, a autora Cristiana Soares se baseou numa história real para levar o espectador a repensar o conceito de deficiência. O curta-metragem dá continuidade à trajetória de Heloísa, uma menina com paralisia cerebral, a partir do seu primeiro dia de aula em uma escola comum. Mostra também outros aspectos da primeira infância como suas relações familiares.
O vídeo apresenta recursos acessíveis para pessoas com deficiências auditiva e visual.
O verão chega oficialmente no dia 22 de dezembro. O sol, o calor e as férias escolares são um convite à diversão. Mas também indicam que é hora de redobrarmos os cuidados com as crianças.
1) Manter as crianças hidratadas. No verão o sol e o calor fazem com que nos desidratemos com facilidade, e como as crianças têm uma porcentagem maior de água no corpo, ficam mais sensíveis a qualquer oscilação. Beber muito líquido, de preferência água e sucos de frutas, ajuda a manter o corpo hidratado. Em caso de desidratação, que é a perda de água por vômito, diarréia, ou por pouca ingestão de água, a criança deverá ser levada imediatamente ao hospital.
2) Roupas leves. Vestir as crianças com roupas leves, com tecidos que favoreçam a absorção do suor, também ajuda a manter a temperatura do corpo estável. Quanto mais claras forem as roupas mais ajudam a refletir a luz do sol e assim tornam-se mais frescas.
O InnoveEdu é uma lista de 96 experiências espalhadas pelo mundo que traduzem cinco importantes tendências capazes de tornar o aprendizado significativo e conectado com as demandas do século 21. Seu objetivo é servir como fonte de referência para que educadores, formuladores de políticas públicas e empreendedores ao redor do mundo se orientem para implementar práticas criativas na rotina de seus próprios ambientes educacionais.
Segundo o Ministério da Saúde a surdez atinge quase dez milhões de pessoas no Brasil. A indústria cultural infantil ainda não oferece alternativas para esse público. Pensando nisso, Paulo Henrique dos Santos, profissional da área de animação, decidiu criar um desenho inteiramente em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Em cada episódio a animação se propõe a ensinar cinco sinais de LIBRAS.
O conteúdo é voltado para crianças de três a seis anos e tem o objetivo de educar e mostrar que as crianças surdas têm as mesmas necessidades das ouvintes.
Conteúdo do Ciclo de Debates em Gestão Educacional é disponibilizado em revista e vídeos
As palestras e conteúdos do “Ciclo de Debates em Gestão Educacional: A formação de professores no contexto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, realizado em maio de 2018 na cidade de São Paulo, estão sistematizados em uma revista digital. O material é gratuito e pode ser acessado aqui.
O tema central do evento, realizado pelo Itaú Social em parceria com o Instituto Ayrton Senna, foi a formação inicial e continuada de professores sob a perspectiva da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, homologada em dezembro de 2017. Para isso, especialistas nacionais e internacionais debateram iniciativas que já estão em andamento e experiências que podem inspirar a implementação da BNCC no Brasil.
Disponíveis no canal do do Itaú Social no YouTube, todas as palestras e debates possuem tradução em libras:
A formação de professores no contexto da implementação de políticas públicas:
Nesta edição só dicas de downloads de matérias educativas. Vale conferir!
Guia para contação de histórias
Créditos:
Fundação Abrinq
As histórias podem nos transportar para mundos onde tudo é possível, e, por meio delas, temos acesso a uma fonte inesgotável de conhecimento. Para motivar e auxiliar nos momentos de contação de histórias, a Fundação Abrinq (https://www.fadc.org.br/node/297) lançou o eBook “Viaje sem sair de casa — Guia para contação de histórias”.
Projeto Guri disponibiliza livros didáticos para download
Educadores podem acessar e baixar gratuitamente os livros didáticos produzidos pelo Projeto Guri, programa mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo que promove educação musical para crianças e adolescentes de 6 a 18 anos.
O material reúne conteúdos abordados no ensino de música nos polos da instituição, incluindo sugestões de atividades e repertório, dicas e curiosidades musicais. É possível acessar tanto a coleção para educadores quanto a voltada aos alunos.
“A música como linguagem precisa ser explorada nas Unidades de Educação Infantil a fim de proporcionar aos bebês e crianças a expressão do seu imaginário e o prazer de descobrir e inventar novos sons. Essas experiências possibilitam que as crianças explorem e vivenciem situações de um processo criativo musical por meio da exploração dos sons do ambiente, pesquisando, criando, imaginando, individualmente ou em grupos, sons e objetos sonoros construídos com diferentes materiais do cotidiano e reciclados.”
A partir das experiências de implantação dos Parques Sonoros Musicais, dos estudos e da formação dos professores da rede municipal de ensino, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo lançou uma revista eletrônica que traz concepções e propostas de como trabalhar a percepção sonora no cotidiano da educação infantil.
Jogos em sala de aula A UNESP (Universidade Estadual Paulista) disponibilizou um arquivo com mais de 50 sugestões de jogos para serem trabalhados em sala de aula e ajudar no desenvolvimento de competências e habilidades, como cálculo mental, raciocínio lógico e intuitivo. Além do guia de jogos, há sugestões para a confecção de tabuleiros e peças.
Os jogos são destinados a crianças e jovens do ensino Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio. Para cada jogo há explicações do objetivo e das competências trabalhadas.
Brincadiquê? Pelo Direito ao Brincar Série de vídeos fala sobre importância do direito ao brincar
A Rede Marista de Solidariedade lançou em 2017 uma série de vídeos chamada Brincadiquê? Pelo Direito ao Brincar. A série tem como objetivo explorar o significado da brincadeira para o universo infantil, sensibilizando educadores e pais para a importância desse direito, que vai além do lazer.
Daisy Chain, o vídeo antibullying que está a conquistando o mundo
Daisy Chain nasceu como uma história de ninar e em três anos tornou-se um dos livros interativos de maior sucesso na Austrália. Logo virou um curta metragem com narração da atriz Kate Winslet e que continua a conquistar o público.
O australiano Galvin Scott Davis começou a observar um comportamento diferente em seu filho, Benjamin. Ao chegar da escola, o menino ficava mais calado, triste e não tinha a mesma motivação que antes.
Foi então que Davis, conversando com o seu filho, descobriu que ele estava sofrendo bullying na escola. Para reconfortar o filho, Davis decidiu contar-lhe uma história que abordasse o tema. Procurou em sua biblioteca particular e não encontrou nenhuma história apropriada para aquele momento. Assim, decidiu inventar ele mesmo uma história.
Dessa forma, nasceu a ideia para Daisy Chain, um conto sobre uma menina chamada Bree Buttercup, que é perseguida por outras crianças quando tiram uma fotografia dela e a colocam em todas as árvores do parque. É o próprio Benjamin quem ajuda Bree a combatê-los usando uma corrente de margaridas, a sua flor favorita.
Em três anos, a história deixou a casa dos Davis para se tornar um dos livros interativos com o maior número de downloads na Austrália. Em seguida, foi feito uma curta-metragem com a narração da atriz Kate Winslet, que está sendo bastante utilizado por grupos antibullying na Austrália, nos Estados Unidos e no Reino Unido para a conscientização das crianças nas escolas.
Não existe bullying pequeno. Bullying é uma violência física ou psicológica, intencional e repetida, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia. Portanto devemos sempre ficar atentos ao comportamento das crianças e jovens que nos cercam e em suas conversas.
Confira o curta Daisy Chain
O Instituto Mara Gabrilli (http://img.org.br/) é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve e executa projetos que contribuem para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência. No site da instituição há uma seção de guias e publicações com rico material para ajudar nas práticas cotidianas. Lá é possível fazer o download gratuito do Manual de Brinquedos e Brincadeiras Inclusivos com o passo-a-passo para adaptar brinquedos e brincadeiras e estimular pessoas de todas as idades a desenvolverem suas capacidades, por meio do brincar. Vale a pena conferir!
Programa realizado pela TV Paulo Freire, em 2006, aborda a temática da formação de leitores, tendo como convidada a professora Marta Morais da Costa, doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP).
O Itaú lançou o documentário Para gostar de ler, sobre importância e o impacto da leitura na infância.
Para Gostar de Ler faz parte do Programa Itaú Criança, promovido pela marca desde 2010, e que incentiva a transformação da sociedade a partir da leitura para crianças.
O documentário, dirigido por Eduardo Rajabally, acompanha cinco famílias de diferentes regiões do país e ilustra como a leitura influencia as vidas de pais e filhos, com destaque para os pontos de vista das próprias crianças. O fortalecimento de vínculos, debates, curiosidade, imaginação estão entre os benefícios da leitura apontados no documentário.
Especialistas de diferentes áreas do conhecimento, entre escritores, médicos, educadores, pedagogos, professores, neurocientistas e psicólogos, complementam as experiências narradas pelas famílias. Participam Ilan Brenman, Drauzio Varella, Leandro Karnal, Eva Furnari e Wellington Nogueira.
Título: Para Gostar de Ler (Brasil, 2017, 59 minutos)
Uma produção Prodigo Films
Apresentação Itaú
Criado por Francesco Civita
Direção - Eduardo Rajabally
Produzido por Francesco Civita e Beto Gauss
Coleção de Educação Inclusiva para download
Coleção produzida pelo Ministério da Educação com a finalidade de contribuir para a formação de professores do Atendimento Educacional Especializado – AEE, bem como dar subsídios para o debate a respeito da escola inclusiva.
Estão disponíveis na íntegra para acesso gratuito 41 títulos da DVDteca Arte na Escola.
A DVDteca é composta por 162 documentários sobre arte brasileira, em especial a contemporânea, que engloba a produção de várias regiões do país, e está disponível para empréstimo gratuito na Rede Arte na Escola.
Como entender e interpretar o documento que vai ser referência para a Educação no Brasil
A Nova Escola preparou um guia sobre a Base Nacional Comum Curricular. Baixe o guia completo para você entender todos os detalhes do documento que vai ser referência para a Educação no Brasil.
A professora Tizuko Morchida, da faculdade de Educação da USP, fala sobre o papel das brincadeiras na educação infantil. Ela destaca que até os bebês aprendem a fazer escolhas por meio dos brincar.
Um dos pioneiros na pesquisa sobre o ato de brincar, Stuart Brown, diz que humor, jogos, algazarra, flerte e fantasia são mais do que simples diversão. Brincar bastante na infância gera adultos espertos e felizes — e continuar fazendo isso nos faz mais inteligentes em qualquer idade.
A publicação está disponível para download em PDF. São 50 páginas divididas entre as quatro letras do ABCD, com artigos, entrevistas, dicas e indicações de dentro do universo de cada tema. Parte do material é inspirado no primeiro encontro da Série Inspirações, que reuniu representantes dos núcleos da Aliança pela Infância, educadores e especialistas que falaram sobre cada letra desse abecedário e os artigos publicados são dos especialistas que participaram desse evento.
Estereótipos de gêneros
A experiência – uma iniciativa da organização Inspiring The Future, com criação da ação pela agência MullenLowe London – mostra a importância de ressaltar para as crianças sobre a não distinção de gêneros nas profissões.
Para saber como crianças pensam quando questionadas sobre o gênero de profissionais, uma escola em Londres, na Inglaterra, preparou uma ação surpresa aos alunos. Em sala de aula, as professoras pediram para que as crianças desenhassem um piloto de avião, um bombeiro e um cirurgião e como eles imaginavam que eles seriam na vida real. O resultado foi de 61 desenhos representando homens nas profissões solicitadas e somente cinco ilustrações mostrando mulheres nos mesmos papéis.
O objetivo da experiência era entender como as crianças pensam nessas profissões em relação ao gênero das pessoas que as exercem.
O vídeo, que foi traduzido para o português pela Empodere Duas Mulheres, alerta para o fato de que os estereótipos de gêneros são definidos em um indivíduo entre os cinco e os sete anos de idade.
É uma plataforma on-line, gratuita, que existe para conectar filmes transformadores a espectadores que podem fazer alguma coisa para mudar o mundo. No acervo há diversos filmes e documentários separados por categorias que permitem ao usuário assistir on-line e programar e participar de exibições públicas. O Videocamp ainda oferece material de apoio.
Cordel Animado! Um canal sobre cordel para crianças
Cordel Animado! é um projeto de duas irmãs, a poeta Mariane Bigio e a musicista Milla Bigio. O projeto mistura contação de cordéis infantis com música e sonoplastia. Os textos são de autoria da poeta e cordelista Mariane Bigio e trabalham temas educativos e divertidos, buscando promover a valorização da Literatura de Cordel e o apreço pela leitura, sempre mesclando a diversão ao aprendizado. Vale a pena conferir!
Vem ai, a Semana Mundial do Brincar 2017
Entre os dias 21 e 28 de maio acontecerá a Semana Mundial do Brincar (SMB). Este ano o tema escolhido para a SMB é O Brincar que Encanta o Tempo, propondo algumas reflexões sobre a correria diária que recai sobre a criança prejudicando seu desenvolvimento.
A proposta da semana do brincar é mobilizar as famílias e educadores para a importância da brincadeira na vida e no desenvolvimento da criança. São manhãs e tardes de brincadeiras abertas para a comunidade, palestras e debates, sempre com o tema do brincar.
The Monster Project – Incentivando as crianças a desenharem!
The Monster Project (http://themonsterproject.org/) é um projeto criado pela artista estadunidense Katie Johnson com o objetivo de incentivar crianças a produzirem arte e entenderem suas produções como arte. No projeto, Katie e outros artistas recriam desenhos feitos por crianças.
“Com escolas dando menos ênfase à arte, muitas crianças não têm a oportunidade para exploração criativa que merecem. Essa é uma tendência monstruosa que gostaríamos de destruir. Como artistas entendemos o quão importante que a exposição inicial criativa é e como ela pode verdadeiramente alterar a forma do futuro de uma criança,” afirma a equipe de artistas envolvidas no projeto.
The Monster Project faz parte do Kickstarter, que arrecada fundos para estimular este e outros projetos criativos.
Blog feito por Peter O’Sagae, escritor, roteirista, pesquisador, mestre e doutor em Letras. No site, Peter compartilha preciosas dicas sobre livros infantojuvenis que vão muito além das tradicionais resenhas, emprestando um pouco do seu olhar apurado e sensível sobre texto e imagem. Imperdível!
Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo
O curta metragem Histórias da unha do dedão do pé do fim do mundo, de 8 minutos, baseado na poesia de Manoel de Barros, é uma animação que brinca com as palavras e traz toda a irreverência e delicadeza do poeta. Dirigido por Evandro Salles e Márcia Roth.
Saiba mais sobre a obra do poeta e conheça os projetos sociais da Fundação Manoel de Barros (http://www.fmb.org.br/)
Uma aula divertida com aplicativo sobre animais ameaçados de extinção. É isso que a Faber-Castell oferece em seu novo aplicativo gratuito desenvolvido para a sua linha Ecolápis. Reunindo conteúdo educativo sobre preservação ambiental e a tecnologia de realidade aumentada, a criança pode explorar seus conhecimentos e aprender mais sobre vários animais ameaçados de extinção da fauna brasileira, como suas principais características, meio ambiente em que vivem, além de classificá-los. O aplicativo proporciona também que se tire foto com o animal escolhido. Link:http://www.florestasemfim.com.br/
TED
O inglês Ken Robinson é o responsável pela palestra mais assistida da história do TED, sobre como as escolas matam a criatividade. Ken Robinson defende o investimento em um sistema educacional que estimule a criatividade no lugar de enfraquecê-la.
"Não aumentamos a criatividade, nós a diminuímos. Ou melhor, somos incentivados a abandoná-la", diz.
O processo de escolarização atual induz as crianças a serem menos criativas e mais condescendentes. Elas são levadas a pensar menos, então também criarão menos, e provavelmente serão adultos mais passivos, conformados, submissos, com menor capacidade de inovação e adaptação ao futuro. Com medo do errarem as crianças se sentem coibidas a tentarem e isso para o desenvolvimento da criatividade é uma das maiores fontes de inibição.
Vale a pena assistir Mr Robinson no TED!
Animações que falam de crianças e guerra
Algumas histórias jamais deveriam acontecer com crianças, mas acontecem.
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) produziu três animações que contam a história de diferentes crianças afetadas pela guerra. São crianças refugiadas.
A série intitulada Contos que Não São de Fadas é parte de uma campanha que busca incentivar as pessoas a praticarem um ato de humanidade a crianças e jovens refugiados e migrantes, ajudando, assim, a mudar suas vidas e a recomeçarem uma nova história.
Em Ivine e seu travesseiro, uma menina síria de 14 anos conta sobre sua fuga perigosa do país e sobre como sentiu medo, fome, cansaço e teve pesadelos durante todo o tempo.
Malak e o Barco conta a história de uma menina de sete anos em um barco furado. Além do frio e do medo relatados, a garota conta que perdeu todos os amigos e ficou sozinha.
Mustafa mostra as dúvidas que surgem na cabeça de um garoto logo após deixar a sua casa: quem serão os seus amigos?
Lápis, papel e sonhos
Há mais de 60 milhões de refugiados em todo o mundo, muitos deles buscam refúgio em terras estrangeiras. Os números divulgados pelas Nações Unidas através do Relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) são alarmantes e entre esses milhões estão crianças. Foi pensando nelas que o brasileiro André Naddeo lançou o Drawfugees. Nele, o jornalista, que vem trabalhando como voluntário em um campo de refugiados na Grécia, oferece um dos maiores presentes para as crianças que fogem da guerra: papel e lápis de cor. E assim as crianças libertam seus sonhos com muita criatividade e compartilham com o mundo seus desejos e memórias, os quais são postados nas páginas do projeto.
Drawfugees é um projeto que dá voz a essas crianças que vivem situações por muitos inimagináveis, muitas vezes longe da família, lidando com perdas, guerra, mortes.
Sabe aquele momento em que imagens valem mais que muitas palavras? Ver os sonhos das crianças desenhados no papel nos dá aquela sensação de que não podemos ficar indiferentes; é um problema de todos nós, somos também responsáveis por elas.
Ahmad, 12, Síria – Eu estou sozinho aqui. Toda a minha família ainda está lá, tentando sobreviver. Este desenho representa meu pai, minha mãe e meu irmão. E todo o meu país. Às vezes eu fecho os olhos e me sinto em casa. Eu sinto tanta falta deles.