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SARS Cov 2 - o vírus da COVID-19


Por Vinicius Signorelli*



Os vírus do tipo corona têm esse nome inspirado nas imagens obtidas em microscópios eletrônicos. Corona tem a ver com coroa, como aparece nas imagens.



São conhecidos muitos vírus diferentes de formato corona, que têm aparência externa parecida entre eles e o RNA (material genético) com várias coisas em comum, porém, diferentes o suficiente para não infectar humanos, por exemplo. Existem vírus corona que fazem gatos adoecerem e outros que adoecem os cães. Diferenças genéticas entre eles fazem com que vacinas de gatos só funcionem para gatos e de cães para cães.

Leitores de chocadeira


Por Manuel Filho
Olá!

Vim aqui conversar com você sobre literatura infantil e juvenil.

Sim, conversar. Acho que uma conversa pode ser um excelente ponto de partida para este assunto. Não irei colocar aqui qualquer opinião, juízo de valor. Apenas jogarei papo fora, apresentarei possíveis hipóteses. Nada como uma boa hipótese a ser contestada, comprovada, desafiada, jogada fora.

Livro tem idade?

Por Dolores Prades

interesse sobre Livros sem idade tem sido recorrente entre as solicitações de leitores da Revista Emília. A preocupação com as questões em torno das idades no livro para crianças e jovens está no ar, não resta dúvida.

É  natural que, com a intensificação da reflexão sobre o livro infantil e juvenil e sobre todos os temas em torno da formação de leitores, e a busca progressiva pela sua desinstrumentalização, algumas das práticas em uso, alguns rótulos passem finalmente a ser questionados. A mudança de critérios de valoração, do próprio entendimento do significado e abrangência do livro e do que seja esse leitor, implicam e pressionam para uma revisão de velhos procedimentos e praticas. 

Por que as escolas deveriam levar a música mais a sério

Por Michele Müller

Kate Greenaway: The pied piper of Hamelin
Não demorou muito para que as transformações vindas com o livre acesso à informação fossem ecoadas no sistema educacional, trazendo a necessidade de revermos muitos aspectos dos métodos tradicionais. Neste momento em que o conteúdo tende a ceder importância ao ganho de habilidades mentais, algumas práticas antes deixadas em segundo plano encontram a brecha para ganhar papéis de destaque na educação.

Há muito se fala dos reflexos do ensino da música no aprendizado de outras capacidades, como o raciocínio lógico abstrato. Mas apenas nas últimas décadas, com as facilidades tecnológicas, a neurociência está conseguindo comprovar que o conhecimento musical provoca alterações na estrutura do cérebro que, de fato, trazem ganhos importantes em outras áreas intelectuais.

Viajar é muito bom, quem não gosta?

Crônica do escritor Manuel Filho fala sobre sua paixão por bibliotecas

Por Manuel Filho

Escritor Manuel Filho
Ser levado a algum destino novo, do qual nada sabemos, pode ser uma experiência renovadora. Descobrir costumes diferentes, aromas e sabores. Encontrar um objeto bonito que poderá nos lembrar de dias mágicos para sempre.

Há aquelas viagens por lugares paradisíacos, de praias encantadoras, dunas ou florestas. Também existe o turismo urbano pelo qual visitamos vestígios de histórias, de embates. Ergueram-se monumentos que encantam a todos como o Cristo Redentor, o Taj Mahal ou o Big Ben. Igualmente pode provocar encantamento um museu, um restaurante ou um mercado antigo.

Para que serve uma biblioteca

Por Christine Castilho Fontelles

"Não entendi nada!". Um número expressivo de pessoas, jovens e adultos, vive cotidianamente este tormento de efeito paralisante diante de uma bula de remédio, de um trecho de texto jornalístico, do assunto de uma prova, de uma mensagem qualquer, uma opinião, um poema. Não nascemos sabendo e nem gostando de ler, por isso é preciso educar para ler desde a primeira infância, ler gêneros diversificados, ler literatura, e SIM, a biblioteca é a casa do leitor e suas portas devem estar escancaradas para ele!

Afinal, para que serve a biblioteca?

Por que ameaçar é tão prejudicial quanto gritar e bater?

Por Ana Flávia Fernandes

Os pais estão cada vez mais empenhados em corrigir e educar os filhos sem a necessidade do grito e da agressão. No sentido contrário a esse funcionamento, acabam buscando novos recursos para conseguir algo das crianças e, sem perceber, a conversa e os combinados acabam partindo de um lugar ameaçador.

Amigo Imaginário

Por Ana Flávia Fernandes

Muitas crianças de até sete anos de idade vivem intensamente algumas fantasias.

Geralmente, elas inventam amigos imaginários que podem ser um bichinho de pelúcia, um travesseiro, um brinquedo ou a imagem mental de uma pessoa.

Embora alguns pais demonstrem preocupação, é comum a figura do amigo imaginário na infância. Isso não é uma patologia, mas uma forma de expressar o que sente. Faz parte do desenvolvimento cognitivo e emocional das pessoas. Além disso, em momentos como a separação dos pais, a companhia imaginária ajuda a criança superar as situações de desconforto com mais facilidade.

A massinha de modelar no desenvolvimento de habilidades motoras

Por Patrícia Maria de Oliveira

Trabalhar habilidades motoras finas na primeira infância é de suma importância para o posterior desenvolvimento da escrita e início do processo de alfabetização e de outras atividades presentes na vida diária de uma criança.

O processo de alfabetização tem início muito antes do conhecimento das letras e palavras, inicia nas atividades que envolvem movimentos de mãos e dedos, estímulo que, além de tornar mais fácil e significativa a alfabetização, oportuniza a criança na sua independência e evolução.

Um coelho chamado Pedro e o mundo de encantamento de Beatrix Potter

Por Fernanda de Lima Passamai Perez

Peter Rabbit ou Pedro Coelho, como é conhecido pelo leitor brasileiro, é um coelhinho que vive com sua mãe e suas três irmãs, Flocos, Flux e Rabo de Algodão. Como toda criança ele é muito curioso e peralta. Por vezes acaba se metendo em situações bem perigosas, como o dia em que, contrariando as recomendações da sra. Coelho, ele visita a horta do sr. McGregor... só mesmo o chá de camomila da mamãe para acalmar os nervos do coelhinho.

Uma reflexão sobre o conto de fadas 'O Barba Azul'

Por Claudia Souza 

Análise baseada no livro SU BARBA NON ERA TAN AZUL

De: Angela Articoni, Benilde Ediciones, Espanha (tradução de "La sua barba non è poi così blu... immaginario colletivo e violenza misogina nella fiaba" di Charles Perrault, Aracne Editrice, Itália)

Angela Articoni é PHD em Pedagogia e Ciências da Educação pela Universidade de Foggia, Itália, com especialização universitária em Literatura Infantil. Fundadora e coordenadora da página Facebook "Letteratura per l'Infanzia" e de um blog sobre o tema.

Imagem: Capa Marco Lorenzetti.

A violência de gênero é um tema espinhoso que vem sendo cada vez mais abordado socialmente, numa tentativa, protagonizada por algumas mulheres importantes do nosso tempo, de conscientizar mulheres de todas as idades de seus direitos e de como defender-se dos perigos que as relações com certo tipo de homem podem representar. No livro analisado, a Professora Doutora Angela Articoni, sempre muito empenhada nesse tipo de discussão, nos conduz em uma viagem profunda e detalhada sobre o conto tradicional do misógino Barba Azul, associando-o, enquanto imaginário coletivo, a esta nódoa social que nos acompanha historicamente.

É preciso uma aldeia inteira

Por Pilar Lacerda
"(...) relativamente à criança, a escola representa de certa forma o mundo, ainda que o não seja verdadeiramente. Nessa etapa da educação, uma vez mais, os adultos são responsáveis pela criança", Hannah Arendt, A crise da Educação.
É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança. Bastante ventilado nas comunidades educativas, o provérbio africano seria uma outra maneira de reverberar as palavras da filósofa alemã, Hannah Arendt, sobre a premência de responsabilização coletiva pela aprendizagem de crianças e adolescentes. Se pensarmos que a vida em família, a partir do século 20, ganha uma nova ordenação, pautada por demandas econômicas que absorvem a força de trabalho dos pais em período integral, veremos que essa necessidade de envolvimento de toda a comunidade na educação é cada vez mais urgente.

Hora de dormir

Por Fernanda Passamai Perez

'Não quero dormir!' gritou o pequeno príncipe que morava num reino distante, há muito, muito tempo atrás. A pedido do rei, médicos, cozinheiros, dançarinos, feiticeiros e até mágicos apareceram para tentar fazer o príncipe dormir. Nada nem ninguém teve sucesso. Até que chegou ao castelo uma simpática senhora, muita sábia, trazida pela ventania, que trouxe um instrumento muito poderoso, que fez  o cansado menino fechar os olhos e finalmente cair em sono profundo. Fim.

Esse tema — da criança que resiste ao sono — é bem conhecido e recorrente em vários ‘reinos’ que nem são tão distantes distantes assim, não é mesmo? Que família não lembra de cenário semelhante?

Exceção para as situações em que os pequenos estão manhosos por conta de alguma enfermidade ou agitados por algum acontecimento diferente na sua rotina. Muitas podem ser as razões para a resistência, às vezes é o próprio sono que impede a criança de relaxar e cair nos braços de Morfeu. E convencer os pequenos de que está na hora do descanso necessário pode ser tornar um drama.

'De amor para entender': sobre livros para jovens leitores

Por Susana Ventura

Ler para as crianças e acompanhar sua evolução na aquisição de capacidades de compreensão leitora é das coisas mais fascinantes da vida de um adulto. Mas, quando o tema é seleção, surge um amontoado de dúvidas: o que escolher numa biblioteca, numa livraria, nas bancas de jornais, nos acervos das nossas famílias?

Então, sirvo-me do verso magnífico de Dorival Caymmi  'Por que de amor para entender é preciso amar? Por quê?'* para encorajar a nós todos, leitores adultos: vamos ler mais livros destinados a crianças e jovens porque, para entender deste incrível ramo da literatura, é preciso ler. 

Pais e professores: modelos de leitores


Por Januária Cristina Alves

Peço licença para iniciar esse artigo com um poema de Cecília Meirelles, que gosto muito de usar quando ministro cursos sobre a experiência de se ler jornal.


JORNAL, LONGE

Que faremos destes jornais, com telegramas, notícias, anúncios, fotografias, opiniões?

Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra: e o sol empalidece suas letras infinitas.

Que faremos destes jornais, longe do mundo e dos homens? Este recado de loucura perde o sentido entre a terra e o céu.

De dia, lemos na flor que nasce e na abelha que voa;
de noite, nas grandes estrelas, e no aroma do campo serenado.

Aqui, toda a vizinhança proclama convicta: "Os jornais servem para fazer embrulhos".

E é uma das raras vezes em que todos estão de acordo.

(In: Poesias Completas)

Aleitamento Materno para prevenir a Obesidade Infantil

Por Ariane Bomgosto 


"Young Mother Nursing Her Child" by Mary Cassatt, 1906

Por que o leite materno é um fator de proteção contra o desenvolvimento da obesidade infantil?