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Como estimular o interesse da criança pela leitura



Ilustração: Dee Lessard
Por Christiane Angelotti

Quando a leitura é uma parte agradável da vida cotidiana, as crianças desenvolvem atitudes positivas em relação a ela. Selecionamos algumas dicas para ajudar a demonstrar como fazer da leitura uma parte da vida de crianças. Afinal, quais são as melhores formas de incentivar a leitura entre crianças?

O mais importante a lembrar é que a leitura deve ser uma experiência agradável. As atividades a seguir podem ajudar a estimular o interesse da criança pela leitura.

Livros para Crianças: O soldadinho de chumbo


Indicações literárias de contos de Hans Christian Andersen


Por Christiane Angelotti


Alguns contos clássicos infantis estão presentes na vida das crianças há muitos anos. Este é o caso de O Soldadinho de Chumbo.

Como dizia o autor italiano  italiano Ítalo Calvino em Por que ler os clássicos, seu livro de ensaios: "um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer". Aliás, é isso que distingue um clássico de um livro comum: a permanência, a capacidade de resistir ao tempo. Porém, nem sempre os clássicos são apresentados para as crianças da forma como foram originalmente escritos. Isso se deve a muitos fatores como a idade e a maturidade do leitor. Considerando que adaptar consiste em uma atualização de discurso, ou seja, adequar um texto ou uma obra de arte às peculiaridades e características do discurso em voga na época a que pertencem, adaptar clássicos para as crianças é uma forma de introduzi-las ao universo dos autores clássicos.


O Soldadinho de Chumbo é um conto de fadas escrito por Hans Christian Andersen e publicado pela primeira vez em 1838. Conta a história de um boneco de chumbo, que tem apenas uma perna e que se apaixona por uma bailarina que também é uma boneca, porém de papelão. Uma história de aventura, foi o primeiro conto escrito totalmente pelo autor e não tem um final feliz.


Atividades inspiradas no clássico os Três porquinhos



Reunimos aqui algumas dicas de atividades inspiradas no conto clássico “Os Três Porquinhos e o Lobo Mau”. 

Para realizar as atividades, é importante que você já tenha lido a história dos Três Porquinhos algumas vezes para as crianças, de preferência recentemente, a fim de que elas já estejam familiarizadas com enredo, personagens, falas e ações. A história você poderá conferir  aqui no site Três Porquinhos  e o Lobo Mau.




Respeitável público, com vocês um pouco do circo em livros!

Livros que abordam a temática do circo

Por Christiane Angelotti

O circo é um mundo tão cheio de alegria, sonhos e magia que muitos autores e ilustradores se inspiraram nesse ambiente para escreverem belas histórias.

Selecionamos algumas dicas de livros que têm como tema o circo. Os livros que abordam esse tema costumam falar do universo circense, das relações familiares, das características do trabalho e da vida em comunidade, além de seu estilo de vida itinerante.

Vamos às leituras?

Livro tem idade?

Por Dolores Prades

interesse sobre Livros sem idade tem sido recorrente entre as solicitações de leitores da Revista Emília. A preocupação com as questões em torno das idades no livro para crianças e jovens está no ar, não resta dúvida.

É  natural que, com a intensificação da reflexão sobre o livro infantil e juvenil e sobre todos os temas em torno da formação de leitores, e a busca progressiva pela sua desinstrumentalização, algumas das práticas em uso, alguns rótulos passem finalmente a ser questionados. A mudança de critérios de valoração, do próprio entendimento do significado e abrangência do livro e do que seja esse leitor, implicam e pressionam para uma revisão de velhos procedimentos e praticas. 

Como formar um leitor

Por Christiane Angelotti

Desde muito cedo nós, pais e professores, somos bombardeados por mensagens e campanhas sobre a importância da leitura. Os benefícios são realmente muitos, pois a leitura contribui para o desenvolvimento intelectual, social e emocional da criança. Podemos citar alguns deles, como despertar a criatividade, estimular a curiosidade, a inventividade, a imaginação, expandir o vocabulário, ajudar a nos colocar no lugar do outro e, assim, desenvolver empatia, auxiliar a combater o estresse, e contribuir para o desenvolvimento cerebral e de habilidades como concentração e memorização.








13 Livros que falam sobre a magia do Natal


Por Christiane Angelotti

Existem no mercado ótimos livros que abordam a temática do Natal para crianças. E nada melhor do que aproveitá-los para inserir os pequenos em temas que promovam reflexões, fantasia, empatia, que expliquem o verdadeiro sentido do Natal e contem as lendas que envolvem essa data.

Vamos conferir a nossa lista?


Doze livros que falam sobre a formação de leitores

Reading from all sides (1988) by Brenda Joysmith
O que faz de um indivíduo um leitor competente? A quantidade de livros que ele lê? A facilidade em interpretar textos? Sua experiência enquanto leitor? Como fazer uma criança gostar de ler?

Para responder estas e outras questões nada melhor que recorrer às referências teóricas, e para isso vamos sempre em busca de estudiosos e pesquisadores, do Brasil e do mundo, sobre teoria e crítica literárias e formação de leitores.

Essas leituras ajudam a respaldar nossas escolhas, a amadurecer projetos e ações e, assim, proporcionar melhores experiências de leitura com as crianças que nos cercam.

Esperamos que as leituras aqui propostas sejam para você, assim como para nós, uma fonte de inspiração e consulta.

Hans Christian Andersen em 7 livros imperdíveis

Por Christiane Angelotti

Sobre os contos de fadas

 “Há um significado mais profundo nos contos de fadas que me contaram na infância do que na verdade que a vida ensina.”Friedrich von Schiller

O que é?

Os contos de fadas são considerados uma forma de literatura das mais antigas, que tiveram origem nas histórias transmitidas pela oralidade, muitas delas parte do folclore popular e que cumprem a função de expor a criança a situações que provocam desejos, curiosidade e medos, possibilitando que elas participem de problemas vinculados à realidade.

A principal característica dessas narrativas é o triunfo do herói (ou heroína) sobre o mal, porém essa vitória não se dá sem que a personagem da história tenha que enfrentar e vencer grandes obstáculos. Outra característica marcante é a presença de cenário mágico/sobrenatural, com magias e encantamentos e, muitas vezes, com personagens sendo animais falantes ou personagens do folclore.

O mundo colorido de Eric Carle

Por Christiane Angelotti

É difícil falar sobre Eric Carle sem lembrar de cores, alegria, animais, insetos, criança e da Lagarta comilona. Lembrar de um ilustrador e escritor assim é mais que uma prova de que seu trabalho virou referência, entrou para o imaginário e, talvez possamos dizer, ganhou vida própria. Em seus livros Eric Carle combina o olhar puro e imaginativo da criança, com natureza, cores, formas, sensibilidade, diversão. Isto é arte!

Eric nasceu em Siracusa, Nova York, no dia 25 de junho de 1929.  Mudou-se ainda criança, aos seis anos, com os seus pais para Stuttgart, na Alemanha, terra de sua mãe, onde cresceu e se formou na prestigiada Academia Estadual de Belas Artes. Seu pai foi recrutado pelo exército alemão, em 1939, para servir na Segunda Guerra Mundial. Quando retornou para casa era um "homem morto, psicologicamente, fisicamente devastado", segundo palavras do próprio Eric.

Um coelho chamado Pedro e o mundo de encantamento de Beatrix Potter

Por Fernanda de Lima Passamai Perez

Peter Rabbit ou Pedro Coelho, como é conhecido pelo leitor brasileiro, é um coelhinho que vive com sua mãe e suas três irmãs, Flocos, Flux e Rabo de Algodão. Como toda criança ele é muito curioso e peralta. Por vezes acaba se metendo em situações bem perigosas, como o dia em que, contrariando as recomendações da sra. Coelho, ele visita a horta do sr. McGregor... só mesmo o chá de camomila da mamãe para acalmar os nervos do coelhinho.

Uma reflexão sobre o conto de fadas 'O Barba Azul'

Por Claudia Souza 

Análise baseada no livro SU BARBA NON ERA TAN AZUL

De: Angela Articoni, Benilde Ediciones, Espanha (tradução de "La sua barba non è poi così blu... immaginario colletivo e violenza misogina nella fiaba" di Charles Perrault, Aracne Editrice, Itália)

Angela Articoni é PHD em Pedagogia e Ciências da Educação pela Universidade de Foggia, Itália, com especialização universitária em Literatura Infantil. Fundadora e coordenadora da página Facebook "Letteratura per l'Infanzia" e de um blog sobre o tema.

Imagem: Capa Marco Lorenzetti.

A violência de gênero é um tema espinhoso que vem sendo cada vez mais abordado socialmente, numa tentativa, protagonizada por algumas mulheres importantes do nosso tempo, de conscientizar mulheres de todas as idades de seus direitos e de como defender-se dos perigos que as relações com certo tipo de homem podem representar. No livro analisado, a Professora Doutora Angela Articoni, sempre muito empenhada nesse tipo de discussão, nos conduz em uma viagem profunda e detalhada sobre o conto tradicional do misógino Barba Azul, associando-o, enquanto imaginário coletivo, a esta nódoa social que nos acompanha historicamente.

Hora de dormir

Por Fernanda Passamai Perez

'Não quero dormir!' gritou o pequeno príncipe que morava num reino distante, há muito, muito tempo atrás. A pedido do rei, médicos, cozinheiros, dançarinos, feiticeiros e até mágicos apareceram para tentar fazer o príncipe dormir. Nada nem ninguém teve sucesso. Até que chegou ao castelo uma simpática senhora, muita sábia, trazida pela ventania, que trouxe um instrumento muito poderoso, que fez  o cansado menino fechar os olhos e finalmente cair em sono profundo. Fim.

Esse tema — da criança que resiste ao sono — é bem conhecido e recorrente em vários ‘reinos’ que nem são tão distantes distantes assim, não é mesmo? Que família não lembra de cenário semelhante?

Exceção para as situações em que os pequenos estão manhosos por conta de alguma enfermidade ou agitados por algum acontecimento diferente na sua rotina. Muitas podem ser as razões para a resistência, às vezes é o próprio sono que impede a criança de relaxar e cair nos braços de Morfeu. E convencer os pequenos de que está na hora do descanso necessário pode ser tornar um drama.

Faz de Conta Livraria — Uma livraria itinerante

Por Christiane Angelotti

Um livreiro idealista, apaixonado pelo seu ofício e que sonha com que todos possam ter acesso aos livros. O protagonista da nossa história é Zeco Montes, editor, autor e dono da ÔZé Editora, uma editora de livros infantojuvenis lançada em 2011. 

A história de Zeco com o mundo editorial é longa, são 40 anos no mercado, tendo trabalhado em editoras e livrarias, incluindo a Faz de Conta, primeira livraria exclusivamente infantojuvenil em São Paulo. Também foi presidente da Associação Nacional de Livrarias e diretor da Câmara Brasileira do Livro.

Resenha do livro 'Enfim, Atleta!'


Editora: Paulinas
Autora: Anna Cláudia Ramos
Ano de publicação: 2016
Ilustrações: Rogério Coelho

Pais e professores: modelos de leitores


Por Januária Cristina Alves

Peço licença para iniciar esse artigo com um poema de Cecília Meirelles, que gosto muito de usar quando ministro cursos sobre a experiência de se ler jornal.


JORNAL, LONGE

Que faremos destes jornais, com telegramas, notícias, anúncios, fotografias, opiniões?

Caem as folhas secas sobre os longos relatos de guerra: e o sol empalidece suas letras infinitas.

Que faremos destes jornais, longe do mundo e dos homens? Este recado de loucura perde o sentido entre a terra e o céu.

De dia, lemos na flor que nasce e na abelha que voa;
de noite, nas grandes estrelas, e no aroma do campo serenado.

Aqui, toda a vizinhança proclama convicta: "Os jornais servem para fazer embrulhos".

E é uma das raras vezes em que todos estão de acordo.

(In: Poesias Completas)

O analfabetismo funcional

Por Christiane Angelotti

Com os estudos e as pesquisas cada vez mais aprimorados sobre os processos de leitura, foi descoberto que ela vai além da decodificação do código escrito. Ler implica numa estreita relação com as atividades do pensamento e aprendizado. Aprendizagem é a atividade que leva o indivíduo a elaborar mentalmente as estruturas cognitivas, desenvolver competências e mudar comportamentos. Já o pensamento é a base do conhecimento. É a faculdade do processo mental que faz com que o indivíduo modele tudo o que experiencia.

Literatura de Cordel

Por Christiane Angelotti

A literatura de cordel é um gênero da poesia, em geral escrito em rimas, baseado em relatos orais e impresso em forma de folhetos. 

O cordelista é um poeta popular, representante da voz do povo, um repórter dos acontecimentos da vida. Por meio de cordéis, ele narra fatos da vida cotidiana da população (local , nacional ou mundial), notícias e lendas.

O cordel são folhetos, livretos, que podem ser encontrados em feiras turísticas, praças e mercados das cidades, muito mais comum na região Nordeste do Brasil. Hoje podemos encontrá-los também em bancas de jornal, livrarias, aeroportos, praças de artesanatos, e em sites na internet. Tais folhetos eram produzidos muitas vezes em gráficas antigas, sem grande tecnologia, de uma forma quase manual. Hoje, com a divulgação deles, podemos encontrá-los em fotocópia, livros, CDs.  

Trava-língua

Por Christiane Angelotti

Trava-língua é uma modalidade de Parlenda e faz parte da cultura popular. É considerado um “jogo de palavras”, uma brincadeira com os sons, às vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta.

Antigamente, principalmente nas cidades do interior, as famílias costumavam brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas e trava-línguas.

O importante no trava-língua é que ele deve ser repetido de cor, várias vezes seguidas e tão depressa quanto possível. Lido, e devagar, perde a finalidade.  Além de ajudar a aperfeiçoar a pronúncia das palavras, servem para divertir e provocar disputa entre amigos.

A história de um parque abandonado

Por Christiane Angelotti

No dia 15 de junho de 1970, o sonho de Grover Robbins, um empresário norte-americano, de inaugurar, em Beech Mountain, na Carolina do Norte (EUA), a Terra de Oz, foi realizado. Infelizmente, Robbins não consegiu ver seu projeto em funcionamento, falecendo seis meses antes da inauguração.

O parque The Land of Oz foi inspirado no livro O mágico de Oz. A inauguração do parque contou com a presença da atriz Debbie Reynolds, acompanhada por sua filha, a então desconhecida Carrie Fisher (a eterna princesa Leia de Star Wars).